Escrito por Fábio Willians
Terça, 16 Outubro 2018 17:28
O crime brutal chocou a cidade de João Pinheiro na região Noroeste do Estado. Uma jovem de 22 anos, grávida de oito meses, foi assassinada com requintes de crueldade e teve a criança retirada da barriga. A principal suspeita, uma mulher de 40 anos, quase foi linchada por populares na tarde desta terça-feira (16).
De acordo com informações do JP Agora, o corpo de Mara Cristina, 22 anos, foi localizado por populares que ajudavam na busca, em um mato às margens da BR-040. A jovem estava amarrada pelo pescoço em uma árvore de meia altura, com sinais de estrangulamento. A barriga dela foi aberta e a criança retirada com requintes de crueldade.
Mais cedo populares tentaram linchar a suspeita que chegou a cair ao solo. O linchamento só não foi consumado graças à intervenção dos policiais, que conseguiram preservar a integridade da suspeita. Agentes da Polícia Civil levavam a suspeita Angelina Ferreira de 40 anos, até o referido local apontado por ela como último lugar que manteve contato com Mara. Ao avistarem os agentes e a suspeita, diversas pessoas revoltadas com o caso resolveram tentar fazer justiça com as próprias mãos.
Entenda o caso:
Uma mulher que era conhecida da jovem, compareceu ao Hospital Municipal de João Pinheiro, com o bebê enrolado em um pano e com um ferimento na cabeça dizendo que era a mãe do recém-nascido.
O médico que atendeu a mulher, disse que queria examinar o recém-nascido, o que foi negado pela mulher de nome Angelina. O médico verificou que a mulher não apresentava evidências de gravidez e de ter ganhado a criança horas antes.
Familiares de Mara Cristina, 22 anos, estiveram no hospital e questionaram Angelina sobre o paradeiro de Mara. Segundo informações, Mara Cristina estava morando com Angelina havia aproximadamente uma semana. Mas a mulher não soube informar o paradeiro de Mara. Questionada pela Polícia Militar, a mulher relatou que Mara estava em uma residência no Bairro Itaipu.
Angelina havia relatado ainda que teve a ajuda de outra pessoa para realizar o parto da criança, porém não deu maiores detalhes. Angelina possui passagens policiais por roubo. Devido a complicações respiratórias e nascer prematuro, o recém-nascido foi transferido para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas, onde permanece internado.
Segundo o delegado que estava de plantão, Carlos Henrique Gomes Bueno, a mulher detida tem algum transtorno mental, pois faz uso de medicação muito forte, fato confirmado pelo marido. Bueno também comentou que em depoimento ela informou que não conhece a terceira envolvida no fato.
O casal encaminhado para a delegacia foi ouvido e liberado na madrugada desta terça-feira (16). A outra mulher envolvida no caso ainda não foi identificada.
FONTE: jpagora.com
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