Fábio Willians

História, cultura e devoção. Em plenas comemorações do centenário da diocese de Luz, os moradores da cidade do Centro-Oeste de Minas terão, neste domingo, um marco importante dos festejos que vão até dezembro. No final da manhã, depois de missa e sessão solene na catedral (veja programação), será inaugurado o Centro de Memória no Palácio Episcopal da Assunção, que foi restaurado e adaptado para receber um acervo organizado desde a década de 1970, com objetos litúrgicos, coleção de jornais da diocese publicados entre 1922 e 1944, romances pastorais e outras peças distribuídos por nove salas temáticas.


Segundo o bispo diocesano de Luz, dom José Aristeu Vieira, à frente das comemorações do centenário, torna-se fundamental “fazer memória do vivido, das conquistas, das realizações e também das dificuldades enfrentadas e vencidas com fé e esperança, reconhecendo a presença de Deus na condução desta história”. Certo de que o novo equipamento traz benefícios para a comunidade, dom José Aristeu espera que muitas escolas dos 33 municípios que compõem a diocese visitem o local, que fica próximo à catedral. O bispo lembra que a data maior do jubileu será em 8 de julho.


Natural de Luz e integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG), Iácones Batista Vargas, destaca que, no Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a cidade celebra também 50 anos do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão, que representou o começo de maior protagonismo dos fiéis leigos nos serviços da Igreja. A iniciativa partiu do segundo bispo de Luz, dom Belchior Joaquim da Silva Neto, que esteve no posto de 1960 a 1994 e conseguiu a licença do papa Paulo VI, para que 10 leigos pudessem distribuir a hóstia consagrada.

 

LIVROS HISTÓRICOS Para comemorar o século de atuação, foi organizada a série Centenário da Diocese de Luz, publicada em parceria da diocese com Secretaria de Estado de Cultura, Arquivo Público Mineiro e IHGMG e patrocínio da prefeitura local. Organizada pelo historiador Iácones, o trabalho reúne três títulos com circulação muito restrita e publicados há mais de 60 anos: O Município de Luz e as Comemorações de Setembro de 1941, O Bispado de Aterrado: 1941 e Reminiscências da Peregrinação de Nª. Sª. de Fátima: 1954.

 

Entre as três obras novamente publicadas, explica Iácones, o título de 1954 é uma raridade, pois só havia um exemplar conhecido. Contando com fotografias de todas as capelas e matrizes paroquiais do bispado, a publicação foi reeditada no mesmo formato e grafia originais. “Além de se preservarem dados e informações históricas, desejamos, com este fac-símile, divulgar as publicações para estudantes, pesquisadores e quem mais se interessar pela história e a cultura religiosa do nosso povo e de todo o Centro-Oeste mineiro”, destaca o historiador que aponta ainda a riqueza de informações corográficas e estatísticas apresentadas na publicação.

 

Criado em 8 de julho de 1918, o bispado de Luz, conforme as pesquisas, surgiu a partir de uma necessidade confidenciada pelo arcebispo de Mariana, Dom Silvério Gomes Pimenta, ao pároco local, padre Joaquim das Neves Parreiras, de desmembrar uma parte da arquidiocese de Mariana, até então abrangendo uma grande porção do estado. Diante da recusa de muitos párocos à proposta, o desafio lançado ao padre Parreiras consistia na possibilidade de instalar em um arraial (do Aterrado) a sede de um bispado. Com o compromisso assumido de constituir patrimônio e condições para instalação da cúria episcopal, começou a história que completa agora 100 anos.

 

CENTRO DE MEMÓRIA Considerado um símbolo do governo diocesano, o Palácio Episcopal da Assunção foi inaugurado em 1921 pelo padre Joaquim das Neves Parreiras. Construído em estilo greco-romano, o prédio perdeu suas funções originais a partir de 2011, com a transferência da administração eclesiástica para nova sede. Na sequência, o prédio passou por restauração e adaptação para as novas funções de centro de memória.

 

O Centro de Memória está organizado em diferentes salas temáticas reunindo documentos e testemunhos desde a fundação da diocese, passando por espaços dedicados à liturgia, às atividades do seminário diocesano e trabalhos pastorais. Entre as raridades, estão reunidas edições do jornal Luz do Aterrado, impressos em 1922, e fotos da construção da catedral durante a década de 1930.
Em material de divulgação do IHGMG, há dois depoimentos sobre o Centro de Memória.

 

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, que assina a apresentação da obra O Município de Luz e as Comemorações de Setembro de 1941, publicada como título da coleção Tesouros do Arquivo (do Arquivo Público Mineiro), “a publicação do jornalista Arlindo Corrêa da Silva reaparece como testemunho de um trecho significativo da vida de Luz, de Minas e do Brasil. Revela-se, com nitidez, a realidade da cidade mineira desdobrada entre a cruz da fé e a espada do regime autoritário, a placidez do cotidiano e o sonho de progresso, o sentido de ordem e a esperança no futuro”.

 

Já o prefeito de Luz, Ailton Duarte, as publicações serão uma importante fonte de pesquisa e informação para as gerações futuras: “Desejamos que todos se sintam tocados pelo espírito de fé que moveu os luzenses de ontem e possam, pelo seu dedicado trabalho no hoje, contribuir para a construção de um amanhã melhor para nossos descendentes”.

 

PROGRAMAÇÃO

Domingo

10h30
Missa na catedral de Luz com o arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha

11h30
Sessão solene de lançamento dos livros da série Centenário da
Diocese de Luz

12h30
Inauguração do Centro de Memória, no Palácio Episcopal da Assunção

O engenheiro civil da Codevasf, Tiago Cunha, visita as obras da Estação de Tratamento de Esgoto, ETE, de Bambuí, para elaborar o orçamento de conclusão das edificações. Segundo informações do engenheiro, será feita uma avaliação da estrutura e até na primeira quinzena de março o orçamento será encaminhado para dar início ao processo de licitação da obra.


Os profissionais da Codevasf foram recebidos pelo prefeito Olívio Teixeira e pelos secretários municipais de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos, de Agricultura e Meio Ambiente, Oscar Von Bentzeen, de Saúde, Julimara Vieira, de Fazenda, Ronaldo Oliveira e pela diretora de Meio Ambiente, Bruna Magalhães. A engenheira da Prefeitura, Franciele Leite, repassou informações sobre a obra. A visita a obra da ETE foi acompanhada por servidores da Prefeitura.

A Prefeitura de Bambuí dá mais um passo importante para concluir um dos desejos de muitos bambuienses, a recuperação da rua Santo Antônio, no bairro Açudes. A obra de pavimentação asfáltica já está em processo de licitação e o edital já foi publicado no site da Prefeitura, com a Tomada de Preços agendada para o dia 15 de março.


A obra prevista é de implantação total desta via importante da cidade, que liga o Centro a um dos distritos industriais de Bambuí e com outros municípios. Os recursos serão da União e da Prefeitura Municipal de Bambuí, resultado de negociações do prefeito Olívio Teixeira com o Ministério das Cidades, com indicações dos deputados federais Adelmo Carneiro Leão (R$ 250.000,00) e Carlos Melles (R$ 315.000,00). O valor da obra está previsto em cerca de R$ 653.000,00.


O edital da obra pode ser conferido pelos links:


http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5a8da530778f0.pdf
http://www.bambui.mg.gov.br/portal/htdocs/uploads/TDMDownloads/downloads/downloads_5a8da2269f931.pdf

A Prefeitura Municipal de Bambuí começou os trabalhos de recuperação do asfalto em ruas na região do Alto do Cruzeiro e no Sagrado Coração de Jesus e a implantação da pavimentação de ruas no bairro Rola Moça. A empresa que está fazendo o trabalho é a Pavidez, que ganhou a licitação para a obra.


As vias que vão ser recuperadas como recapeamento são a praça do Rosário, as ruas José Bahia de Carvalho e Anacleto José da Silva no bairro Cruzeiro. Outra rua que será recapeada é a Nova Era, no bairro Sagrado Coração de Jesus.

 

Já no bairro Rola Moça as ruas que receberão a implantação de pavimentação asfáltica são: Ângelo Diamante, dos Miranda, José Cesário de Faria e João Apolinário de Oliveira. O acompanhamento da obra é feito pela Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos.

O evangelista americano Billy Graham, conselheiro espiritual de diversos presidentes que pregou para milhares de pessoas no mundo todo, morreu nesta quarta-feira (21) aos 99 anos.

William Franklin Graham Jr. morreu em sua casa em Montreat, na Carolina do Norte, de acordo com Jeremy Blume, porta-voz da Associação Evangélica Billy Graham.
Graças a seu carisma, Graham conseguiu atrair as massas, que o seguiam através de seus programas de rádio e televisão. Ele propagava sua mensagem também por linhas telefônicas e satélites.

Cerca de 77 milhões de pessoas o assistiram pessoalmente e outras 215 milhões viram seus discursos pela TV ou por links via satélite, disse um porta-voz.

O reverendo se tornou capelão não oficial da Casa Branca para todos os presidentes desde Harry Truman (1945-1953), além de ter se encontrado com diversos líderes mundiais.

Segundo a associação que leva seu nome, Graham pregou em 185 dos 195 países do mundo e converteu ao Cristianismo mais de 3 milhões de pessoas.

"Não havia ninguém como ele", afirmou o presidente Donald Trump em seu Twitter depois que a morte dele foi noticiada. "Ele fará falta aos cristãos e a todas as religiões. Um homem muito especial", escreveu.

O ex-presidente americano George H. W. Bush também comentou a morte de Graham, a quem classificou como um amigo pessoal e mentor de vários de seus filhos, incluindo do também ex-presidente George W. Bush. "Acho que Billy tocou os corações não só dos cristãos, mas de pessoas de todas as crenças, porque ele era um homem muito bom", afirmou.


O ex-presidente Barack Obama disse no Twitter que Graham foi um "servo humilde que rezava por muitos". "Com sabedoria e graça, ele deu esperança e orientação a gerações de americanos", acrescentou.