A Prefeitura de Bambuí, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, esclarece a reclamação feita, durante sessão da Câmara Municipal, por catadores de material reciclável de que foram impedidos de trabalharem no aterro controlado, conhecido como lixão.
“O aterro controlado de Bambuí é uma das prioridades da política de meio ambiente desta gestão, e está se empenhando para sanar as irregularidades e minimizar os impactos ambientais e sociais relacionados ao processo de descarte de lixo. Os catadores que trabalhavam no aterro, e que já realizavam esse serviço de forma irregular há vários anos, foram impedidos de continuar seu serviço de separação e comercialização de resíduos recicláveis por ser proibido por lei. A Lei Federal 12.305/2010 e a Lei Estadual 18.031/2009, proíbem a separação de resíduos direta no aterro, com o intuito de preservar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, que não podem ficar expostos às condições extremas de insalubridade dos depósitos de lixo.
O município de Bambuí foi autuado e multado pela Polícia Militar Ambiental por irregularidades: focos de incêndio constantes, presença de catadores, falta de placas e falta de cercamento adequado. Já foram sanadas as irregularidades: combate ao fogo, instalação de placas, cerca ao redor de todo o aterro e foi obrigado a manter o local sem a presença dos catadores, além de buscar solução financeira para a construção do galpão de triagem para implantação da coleta seletiva de forma adequada.
Esta ação inevitavelmente prejudicou algumas famílias que tiravam sua renda da coleta no aterro, porém, estas famílias foram encaminhadas para a Secretaria Municipal de Assistência Social, que visa garantir alguns benefícios como o Bolsa Família, descontos sociais em água e luz, além de auxiliar no encaminhamento para outras atividades em busca de novas fontes de renda”.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) dará uma aula inaugural na noite desta terça-feira (7) na Faculdade de Educação da UFMG sobre o processo de impeachment que sofreu em 2016. A presença foi confirmda pela assessoria da petista.
Anunciada como o "curso sobre o golpe", a disciplina integra o curso de graduação sobre Ciências de Estado, da Faculdade de Direito. A matéria terá aulas às terças e quintas durante quatro meses e é oferecida tanto aos alunos da universidade como ao público externo.
A participação de Dilma, que é candidata ao Senado este ano, está confirmada somente para essa terça-feira, dia em que será feita uma espécie de apresentação de curso.
Curso vai virar livro
De acordo com o coordenador do curso, o professor de filosofia do Direito Thomas Bustamante, serão 32 conferências com 30 professores e estão previstos debates em todos os dias. Além de divulgar pelas redes sociais a aula de abertura, convidando os interessados em ouvir Dilma, o professor disse que vai gravar todas as palestras e escrever um livro sobre elas.
“Nossa ideia é esclarecer as pessoas, porque do fundo coração, morro de medo que aconteça de novo. A reincidência desse processo pode até se tornar um fenômeno mundial”, avalia o professor. Segundo Thomas Bustamante, “quase todos os impeachments” na América Latina tiveram uma base frágil.
“Até no do Collor (ex-presidente, atual senador Fernando Collor), a base jurídica não era muito robusta. Isso traz grande preocupação. O risco que um impeachment mal fundamentado traz à democracia foi o que nos motivou a coordenar esse curso ”, afirmou.
Bustamante diz não ser filiado a nenhum partido político e que ainda não decidiu em quem votar. O professor afirma que sua posição é mais de centro esquerda, mas garante que o curso não terá uma visão monolítica “Teremos vários debates e todos podem perguntar”.
O professor afirmou que também tomará cuidado de avisar que o evento não pode se tornar uma discussão eleitoral, já que a faculdade não pode ter manifestações políticas neste período. "Tudo será feito com muito cuidado."
De acordo com o professor da UFMG, a disciplina “O impeachment de Dilma Roussef como Golpe de Estado” surgiu de um debate com colegas que contestavam a tese de que o afastamento da petista foi golpe. Questionando se esses professores dariam aula, Bustamante disse que não.
Segundo o professor, o curso será baseado em teorias do Direito e de outras disciplinas como teoria política e filosofia. Também não vai se fixar no processo de impeachment. Serão analisados impactos sociais, econômicos e políticos da mudança de governo.
De acordo com o professor, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB), que será tema da palestra de Bustamante, e outros documentos do processo serão analisados.
Críticas
O professor recebeu várias críticas no Facebook depois de anunciar a disciplina, mas considerou que elas foram “rasteiras”, ou sem argumentos sólidos. Ele afirmou que a UFMG apoiou a iniciativa por ser adepta da pluralidade.
“Não é curso para esperar multidão, porque termina em novembro, tem trabalho de conclusão, então não vai ser massificado. Mas ele vai ser dado de portas abertas para quem quiser aparecer e assistir”.
Segundo o professor, as matrículas ainda estão abertas. São 130 vagas e a matéria é optativa. Para quem é de fora da UFMG, será cobrado um valor fixo entre R$ 100 e R$ 200.
A Cavalgada da Equoterapia realizada no sábado, dia 4 de agosto, em Bambuí, foi um sucesso. Esta foi a avaliação dos participantes do evento beneficente em prol deste serviço prestado pelo Instituto Federal de Minas Gerais, IFMG Campus Bambuí, em parceria com a Prefeitura de Bambuí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
A cavalgada foi abençoada, pois choveu um dia antes e na madrugada para apagar a poeira e irrigar a terra e, na hora da marcha o tempo melhorou proporcionando um passeio agradável. Participaram cerca de 250 cavaleiros e amazonas, que saíram da área da equoterapia no IFMG, passaram pela região do Capão dos Óculos, por algumas ruas da cidade e terminou na Área Jovem do Parque de Exposições. Depois houve uma confraternização alegre dos familiares e amigos dos usuários deste serviço de saúde e vários shows.
Participaram ainda oito comitivas de Bambuí e de cidades vizinhas como Campos Altos, Tapiraí, Medeiros e Ibiá. A Cavalgada da Equoterapia terá sua renda, que foi conseguida com a venda de camisas, entrada para a confraternização e o bar, revertida para este serviço que atende dezenas de pessoas necessitadas.
A Cavalgada da Equoterapia teve a participação da Comitiva do Sapé é Nosso, Núcleo Alto São Francisco dos Criadores do Mangalarga Marchador, Comitiva Sem Rumo Certo, Comitiva Sertaneja, Comitiva Dus Mirica, Comitiva Rei do Laço, Comitiva dos Muladeiros e Clube dos Cavaleiros.