O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai disputar o segundo turno da eleição à Presidência da República com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A segunda etapa do pleito – marcada para 30 de outubro – foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 21h30 deste domingo, 2, com 96,93% das urnas apuradas do primeiro turno das eleições de 2022. Segundo dados do tribunal, o petista recebeu 54.995.039 de votos, o equivalente a 47,88% do eleitorado brasileiro. Em segundo lugar, o atual chefe do Executivo teve 43,68% dos votos, o que representa 50.167.598 de eleitores. Os votos brancos somavam 1,6%, e nulos, 2,8%. Na sequência, Simone Tebet ficou com o terceiro lugar e recebeu 4,21% dos votos (4.839.583). Já o candidato Ciro Gomes (PDT) somou 3,05% (3.508.366 de votos) e ficou em quarto lugar. Confira AQUI o resultado de todos os candidatos.
O pleito deste ano foi marcado por uma polarização antecipada entre os dois principais candidatos. Lula recuperou os direitos políticos em março de 2021, quando o STF anulou as condenações do petista. E, desde então, a disputa entre os dois estava desenhada, deixando pouco espaço para a ascensão da chamada “terceira via”, que foi desidratando ao longo do processo. Nomes como o do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), ficaram pelo caminho. A escolha do PT por Geraldo Alckmin (PSB), que foi um dos fundadores do PSDB, partido que historicamente rivalizou as disputas presidenciais com os petistas, para o cargo de vice-presidente na chapa, foi um marco da campanha eleitoral e recebeu críticas. Na reta final, cresceu o movimento do voto útil, incluindo declarações de artistas e personalidades. Pela primeira vez na história, a disputa pela Presidência da República ocorreu entre um presidente e um ex-presidente.
Para o segundo turno, o cenário é de oportunidade para ambas as campanhas, mas especialmente para o atual presidente. De maneira geral, o resultado deste domingo é considerado uma vitória – ainda que pequena – pelo QG bolsonarista. Isso porque, ao longo desta última semana, a campanha de Jair Bolsonaro utilizou todas as estratégias possíveis para garantir que a disputa não fosse definida em turno único. Ou seja, o principal objetivo era impedir uma vitória antecipada de Lula, o que de fato aconteceu. Agora, pensando em 30 de outubro, a campanha bolsonarista deve concentrar esforços para aflorar o antipetismo; aumentar a rejeição do candidato do PT, que é menos rejeitado que Bolsonaro; ampliar as narrativas sobre feitos do atual governo – com ênfase nos programas sociais, com foco no valor turbinado do Auxílio Brasil, redução dos combustíveis, compra de vacinas e a transposição do Rio São Francisco; e também utilizar novas cartadas para uma campanha de “vale-tudo”. As últimas propagandas de Jair Bolsonaro no horário eleitoral gratuito na televisão reuniram interseção sobre aborto, vídeo em que o presidente diz “falar palavrão, mas não ser ladrão” e campanha voltada para explicar as condenações do ex-presidente.
Em contrapartida, no reduto petista, as próximas quatro semanas de propagandas e agendas eleitorais também devem reservar novidades, especialmente quanto as bases de apoio. Com a disputa em segundo turno, a expectativa é que a campanha de Lula angarie novas alianças. O União Brasil, por exemplo, que concorria com Soraya Thronicke neste primeiro turno, chegou a conversar com os petistas antes de definir pelo nome da parlamentar. A própria senadora já admitiu, em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, que a legenda deve dialogar com o PT. Outro partido para a construção de provável aliança é o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que empunhava a candidatura de Simone Tebet à Presidência. Dentro da sigla, uma ala pró-Lula já defendia o apoio ao petista no primeiro turno, em movimento encabeçado pelo senador Renan Calheiros (MDB) e que deve ganhar forças nas próximas semanas. O Partido Socialista Democrático (PSD), de Gilberto Kassab, que liberou os filiados em primeiro turno, também pode declarar apoio a Lula, assim como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Ciro Gomes.
O bolsonarista Cleitinho (PSC) foi eleito senador por Minas Gerais com 4,1 milhões de votos. Quando houve confirmação, por volta de 95,8% das urnas tinham sido apuradas, e, o vencedor, registrava cerca 42% dos votos válidos. Informação foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O segundo lugar foi de Alexandre Silveira (PSD), apoiado pela campanha de Lula (PT) e Alexandre Kalil (PSD). Marcelo Aro (Podemos), e Sara Azevedo (Psol), respectivamente, ficaram com o terceiro e o quarto lugar.
Conservadores
Candidatos alinhados ao governo de Jair Bolsonaro (PL) tiveram destaque nas eleições. Nikolas Ferreira (PL) foi o mais votado da história do Estado para a Câmara, e Bruno Engler (PL) ficou na dianteira para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Renovação do Senado
Em 2022, 27 senadores, um por Estado, serão eleitos. Neste pleito, a renovação é de um terço das vagas. Pelo menos 41 dos atuais senadores disputam algum cargo.
São candidatos ao governo de Estados, à Câmara dos Deputados, à presidência e vice-presidência da República, além daqueles que tentam a reeleição ao Senado.
O candidato a deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira, é o candidato mais votado da história no Estado para a Câmara dos Deputados. Com 52% das urnas apuradas, o vereador de Belo Horizonte tinha 738 mil votos.
O recorde anterior era de Patrus Ananias (PT) na eleição de 2002, quando teve pouco mais de 523 mil.
No mesmo momento em que Nikolas rompia os 738 mil votos, o segundo mais votado deste ano era André Janones (Avante) com cerca de 124,8 mil votos.
Nas redes sociais, o ex-vereador comemorou a marca alcançada.
Salto histórico
A votação de Nikolas Ferreira é um salto gigantesco em relação à votação que ele teve dois anos atrás, quando foi eleito vereador da capital mineira e, naquela ocasião, tinha sido o segundo parlamentar mais votado do município. À época, ele foi escolhido por 29.388 eleitores para o primeiro mandato como vereador.
O candidato Romeu Zema, do partido Novo, foi reeleito governador de Minas Gerais neste domingo (2). Alexandre Kalil (PSD) ficou na segunda posição.
Com 92,27% das urnas apuradas, Zema tinha 56,73% dos votos, e Kalil, 34,53%.
Zema foi eleito governador pela primeira vez em 2018, quando derrotou Antonio Anastasia (PSDB) no 2º turno, com 71,80% dos votos válidos.
Na corrida eleitoral, ele liderou as pesquisas de intenção de votos para o governo do estado.
Biografia
Romeu Zema Neto nasceu em Araxá, no Triângulo Mineiro, tem 57 anos, é divorciado e pai de dois filhos. Ele é empresário e formado em Administração de Empresas. Começou a trabalhar aos 11 anos. Foi cobrador, frentista, balconista, estoquista, caixa, comprador, vendedor, analista de marketing, analista comercial e gerente.
Em 1991, assumiu o comando das Lojas Zema, que se tornou uma rede varejista com 430 unidades em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo.
Em 2018, foi eleito governador pela primeira vez.
Neste ano, Zema declarou patrimônio de R$ 129,7 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa aumento real de 46% em relação a 2018.
Propostas
Entre as propostas apresentadas por Zema se destacam:
Saúde
Construção e a operação dos hospitais regionais por meio de concessão e parcerias público-privadas
Expansão do rol de procedimentos cirúrgicos do programa Opera Mais, para a redução da fila de pacientes à espera de cirurgias eletivas, e fortalecimento dos serviços de diagnóstico
Educação e cultura
Ampliação da oferta gratuita de cursos técnicos e de ensino integral
Reforma de escolas estaduais, com a aquisição de equipamentos e mobiliários
Segurança pública
Ações de integração entre as polícias e integração das bases de informação da segurança pública
Ampliação do plantão digital para garantir atendimento policial em tempo integral
Economia e infraestrutura
Ampliação de programas de concessão e de parcerias público-privadas, inclusive para a operação de rodovias, aeroportos e transporte metropolitano, e privatização de empresas estatais
Criação de um fundo estadual para a concessão de microcrédito para agricultores familiares
Meio ambiente
Incentivos à energia limpa e ao uso de combustíveis não fósseis
Ampliação do programa de concessões de gestão de parques e unidades de preservação
Assistência social
Oferta de cursos de educação profissional para jovens e adultos em situação de pobreza
Concessão de crédito, pago pelo estado, para custear demandas habitacionais urgentes
Um motorista de um carro, de 44 anos, morreu nesta sexta-feira (23) após bater na traseira de uma carreta na BR-354, em Arcos. O acidente foi em um trecho com alto índice de acidentes conhecido como "Córrego das Almas". Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), com o impacto, a vítima ficou presa às ferragens.
A PMRv disse que o condutor da carreta, de 52 anos, contou que saía de uma empresa localizada km 478 da rodovia, quando alguns metros depois ouviu um forte barulho na traseira do veículo. Ele parou logo em seguida no acostamento e ao desembarcar notou que o carro da vítima havia colidido na carreta.
Ele permaneceu no local até a chegada da guarnição policial e das equipes de resgate. O motorista da carreta não sofreu nenhum dano e foi liberado em seguida.
Atendimento à vítima
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao chegar no local a equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) encontrou a vítima presa às ferragens e aparentemente em óbito.
O Corpo de Bombeiros realizou o desencarceramento do veículo e a morte foi confirmada por um médico socorrista. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituo Médico Legal (IML) e a perícia compareceu no local para os trabalhos de rotina.
A Prefeitura de Bambuí convida os bambuienses a participarem da Audiência Pública para apresentação e discussão da elaboração do Projeto de Lei da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2023.
A Audiência Pública será realizada no dia 26 de setembro, às 9h no Salão Nobre da Prefeitura.
Confira: https://www.bambui.mg.gov.br/transparencia/publicacao/563
Prefeitura de Bambuí
Governo com responsabilidade