A chuva constante em São Roque de Minas começou a gerar reflexo na cidade nesta quinta-feira (06).
O rio do Peixe transbordou gerando alagamentos em ruas, invadiu e destruiu casas, o que foi registrado por moradores da cidade.
O pátio da Prefeitura, o CRAS e algumas residências foram alagados.
Segundo informações de moradores ninguém se feriu.
Fonte: Jornal 104 FM
Video: Redes Sociais
Professores e funcionários das escolas estaduais de Minas Gerais decidiram, em assembleia nessa quarta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado na semana que vem. As instituições de ensino abrem apenas na segunda-feira, 10 de fevereiro, e a greve começa no dia 11. No dia 14, será realizada uma nova assembleia estadual para decidir os rumos do movimento.
A assembleia da categoria foi promovida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Conforme a entidade, a categoria reivindica pagamento do piso salarial profissional nacional, quitação do 13º salário do ano passado e fim das políticas que, conforme os profissionais, têm dificultado o acesso à educação pública em Minas e gerado desemprego.
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“A nossa pauta é a mesma do ano passado. Nós já temos um ano de reuniões com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag). Foram quatro reuniões em 2019, uma em 2020, e não há proposta apresentada pelo governo de estado para cumprir o piso dos trabalhadores para a carreira”, explica a coordenadora-geral do Sind-UTE, Denise Romano. Ela também ressaltou que 22% dos profissionais ainda não recebeu o 13º salário.
Segundo ela, a mobilização também é pela defesa do emprego. “No último ano enfrentamentos desemprego estrutural da categoria, fechamento de turmas, escolas, uma redução de matriculas que o governo tem implementado O número de profissionais que presta serviço na escola depende do número de alunos e turmas. Essa política tem acarretado desemprego estrutural”, enfatizou.
“Além disso, o terceiro eixo da campanha é a defesa do direito à educação. O que temos visto e enfrentado nos últimos três meses é um processo de exclusão das pessoas da escola estadual”, afirma Denise. Ela conta que o sistema de matrícula pela internet implementado em Minas acabou prejudicando famílias e citou alguns exemplos. “O que nós percebemos é que o zoneamento não foi respeitado pelo sistema. Uma criança com escola na rua onde mora indo para outro município, aluno regular indo para curso noturno, mesmo sem ter idade”, relata.
O Estado de Minas entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação para repercutir as reivindicações e aguarda resposta.
Ainda na assembleia de ontem, a categoria definiu que a segunda-feira, primeiro dia letivo da rede estadual, será também para informar a comunidade escolar, por meio de uma carta, as razões do movimento. “O governo não pode fazer discurso de austeridade fiscal para um setor do funcionalismo enquanto repõe as perdas de outros. Nós não somos contra reajuste de salário de nenhum funcionário publico, reivindicamos que governo seja coerente”, pontuou a coordenadora do Sind-UTE/MG.
A Prefeitura de Bambuí está fazendo a troca das lâmpadas convencionais e de mercúrio por lâmpadas de LED em praças e ruas da cidade. São centenas de postes que terão as suas luminárias trocadas proporcionando maior luminosidade nas vias públicas. Os recursos usados para a troca são da taxa de iluminação pública.
A troca acontece primeiro nas ruas de maior movimentação de veículos e de pessoas para melhorar a iluminação e dar maior segurança aos moradores. Além deste benefício para a população, a Prefeitura também ganhará com a redução no custo da iluminação pública, uma vez que a lâmpada de LED é mais econômica que a convencional ou fluorescente e tem um tempo maior de horas de iluminação.
O objetivo da Prefeitura é trocar todas as lâmpadas das ruas de Bambuí pelas de LED. Assim que o objetivo for alcançado poderá haver redução da taxa de iluminação pública.
O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta quarta-feira, 5, que o governo tem tido problemas com a alta dos preços dos combustíveis e voltou a responsabilizar os Estados. Ele lançou um desafio para que governadores aceitem mudar a cobrança do ICMS para que o imposto passe a incidir sobre o preço da refinaria.
"Eu zero o (imposto) federal, se zerar ICMS. Está feito o desafio aqui. Eu zero o (imposto) federal hoje e eles (governadores) zeram ICMS. Se topar, eu aceito. Está ok?", declarou Bolsonaro.
Ele afirmou que reduziu o preço do combustível "três vezes nos últimos dias" e que a medida não teve impacto no preço cobrado na bomba.
"Problema nós temos. Olha o problema que estou tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não estou brigando com governador, eu quero que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba", disse Bolsonaro. "Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias e na bomba não baixou nada."
Questionado sobre a contrariedade de governadores à proposta, Bolsonaro reagiu: "É lógico que governadores são contra (mudar regra de ICMS), arrecadação, né?".
O presidente vem defendendo uma alteração na cobrança do ICMS sobre combustíveis. Segundo ele, o imposto é o responsável pelos altos preços cobrados na bomba ao consumidor e devia ser cobrado nas refinarias, e não no ato da venda no posto de combustível, como ocorre atualmente. De acordo com Bolsonaro, pelo sistema atual, os postos aumentam o preço final para compensar o gasto com o imposto. Os tributos federais que incidem sobre combustíveis são a Cide e o PIS/Cofins
Uma operação deflagrada pelo Ministério da Economia resultou no resgate de 23 trabalhadores em condições análogas a de escravo em três carvoarias em Pratinha e Medeiros. A ação conjunta com a Auditoria-Fiscal do Trabalho, Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União e Polícia Federal durou dois dias.
Foi constatado que os trabalhadores de uma das carvoarias dormiam em um barracão de lona e madeira coberto com telhas de amianto, sem infraestrutura, higiene e privacidade. Em duas delas não havia banheiro e energia elétrica. Os trabalhadores utilizavam baldes para aquecer a água e canecas para tomar banho.
Na terceira propriedade ficou constatado que a água fornecida pelo empregador era imprópria para consumo humano, pois o local de captação era realizado em córrego com água turva. O mesmo local recebia fluxo de água de um terreno usado para cultivo de soja, que habitualmente recebe aplicação de agrotóxicos e fertilizantes.
Nas frentes de trabalho não havia acesso a banheiros, água potável e não tinha local adequado para refeições. Para as necessidades fisiológicas eram usadas áreas próximas às baterias de fornos.
"Nas três carvoarias os trabalhadores estavam em condições degradantes de trabalho, especialmente, em relação aos alojamentos e à frente de trabalho. Muitos trabalhadores estavam alojados onde não havia energia elétrica, água potável e banheiro. Não tinha local para colocar alimentos, como refrigerador, não tinha lugar adequado para preparo das refeições. Nas frentes de trabalho não tinha instalação sanitária, uso de equipamentos de segurança e local para alimentação. É o conjunto de condições que caracteriza o trabalho análogo ao de escravo", explicou o procurador do Trabalho Thiago Lopes de Castro.
Segundo o procurador, os trabalhadores tiveram os contratos de trabalho rescindidos e receberam todas as verbas salariais e rescisórias. Os valores são de aproximadamente R$ 100 mil e R$ 62,5 mil por dano moral individual. Eles tiveram as guias de seguro-desemprego especial para resgate emitidas.
"Eles foram retirados da propriedade, hospedados em um hotel e recebem alimentação por conta do empregador. Em seguida é feita a rescisão do contrato de trabalho, recebem as verbas salariais e rescisórias e são emitidas as guias do seguro-desemprego. Neste caso, eles têm direito a três parcelas no valor de um salário mínimo até que consigam se restabelecer", explicou.
O procurador disse ainda que o MPT e a Defensoria Pública da União celebraram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os empregadores para regularizar as condições de trabalho e pagar indenizações por dano moral individual para os trabalhadores que ficaram expostos de dois a seis meses às condições análogas à de escravo.
Os elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo estão previstos no artigo 149 do Código Penal.
"Ele pode se caracterizar por quatro situações: trabalhos forçados, quando o trabalhador está submetido a um trabalho que ameaça sua integridade física, psicológica e à liberdade; jornadas exaustivas que extrapolam e muito o os limites estabelecidos pela legislação; situações degradantes de trabalho, modalidade encontrada nestas cidades, e servidão por dívida", concluiu o procurador.
Asa Branca, famoso locutor de rodeios, morreu aos 57 anos nesta terça-feira (4), no Instituto do Câncer, na Zona Oeste de São Paulo em decorrência de um câncer. Ele lutava contra a doença desde 2017. A mulher dele, Sandra Santos, informou que não sabe onde será feito o velório, mas que o corpo será sepultado em Turiuba, no interior de São Paulo, cidade natal do locutor.
O locutor passou por várias internações recentes, sendo a última no dia 25 de janeiro, quando a família alugou uma ambulância para transportá-lo do interior de SP para a capital paulista.
Segundo o Instituto do Câncer, o horário do óbito foi às 14h30 desta terça-feira.
Em contato com o G1 no domingo, a esposa de Asa Branca já havia sido informada pelo médico de que o quadro de saúde dele era irreversível.
Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, foi diagnosticado com câncer na boca em 2017. Ele também era portador do vírus HIV, doença descoberta em 2007.
Segundo a família, Asa Branca seria homenageado neste fim de semana com a medalha da Ordem dos Parlamentares do Estado de São Paulo, mas, por conta do agravamento da doença, ele não pode participar.
Lenda dos rodeios
Waldemar Ruy Asa Branca dos Santos foi um ícone no mundo dos rodeios por criar um novo estilo de narração. Ele revolucionou as apresentações no final dos anos 1980 ao incrementar a locução a partir de um microfone sem fio, algo inédito para época.
Asa Branca aproveitou a evolução tecnológica para dar ainda mais ênfase ao famoso “segura, peão”, criado por José Antônio de Souza, o Zé do Prato, outro grande nome da locução de rodeios e que morreu em 1992.
“Ah, este é do Zé do Prato, conhecidíssimo. Eu só estiquei um pouco mais: ‘seguuuuura peãããão’”, relembrou em entrevista ao G1 Campinas e Região em 2018.
A partir disso, o rei de versos e jargões e da potente voz inconfundível começou a fazer história nos rodeios Brasil afora.
“O Brasil tem ótimos locutores e me sinto orgulhoso quando me dizem que fiz escola. Me falam, ‘olha lá, Asa, está te imitando’. Eu respondo que isso é ótimo, é sinal que sou uma referência”, afirmou.
Documentário e longa metragem
Sucesso, excessos e fé transformaram Asa Branca em um mito. No documentário “A Última Lenda dos Rodeios”, lançado esse ano durante a Festa do Peão de Barretos, o locutor contou detalhes sobre a vida atribulada, a luta contra drogas, as relações amorosas e a batalha enfrentada para encarar de frente doenças como a Aids, e um câncer de boca.
Em maio de 2018, ele fez um rodeio em Fernandópolis (SP), e, mesmo recém-aposentado das arenas, se mostrou feliz em ver se aproximar o início das filmagens do longa-metragem “Asa Branca – A Voz da Arena”. “O Brasil tem ótimos locutores e me sinto orgulhoso quando me dizem que fiz escola. Me falam, ‘olha lá, Asa, está te imitando’. Eu respondo que isso é ótimo, é sinal que sou uma referência”, conclui
A volta do locutor Asa Branca
Viagem com extraterrestres - Em um evento de ufologia em Porto Alegre, em 2015, Asa Branca disse que teve chip na mão colocado por ETs. Ele afirmou já ter viajado em uma nave espacial e visto seres extraterrestres. "Estava em um rodeio com família e amigos. Estava de folga. Antes de terminar o rodeio, me senti cansado. Vozes falavam comigo, parecia que estava com fone de ouvido. Já estava hipnotizado, queria ir embora" (veja vídeo abaixo)
Segundo ele, após sair do rodeio, estava andando de carro com uma mulher quando uma luz muito forte chamou a atenção dos dois. Parou o veículo e desceu para ver do que se tratava. Foi então que teria sido abduzido por extraterrestres após visualizar uma nave espacial que não chegou a tocar o chão.
"Achei que era um helicóptero, fui chegando mais perto tinha luzes muito fortes. A nave em formato oval estava parada. Desci do carro, mas a moça que estava comigo não conseguiu sair, ficou paralisada de medo. Pulei uma cerca que havia, eles já estavam encarnados em mim", disse ao público, se referindo a seres alienígenas.