Fábio Willians

Uma nova vacina contra a dengue estará disponível no Brasil a partir da semana que vem, segundo a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC).

A Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, é o primeiro imunizante liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Neste primeiro momento, a Qdenga será aplicada apenas na rede privada, como clínicas, laboratórios e farmácias. O valor de cada dose deve ficar entre R$ 301,27 e R$ 402,05, segundo preço tabelado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em São Paulo, por exemplo, o preço máximo ao consumidor será de R$ 379,40 a dose.

"As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação", disse a ABCVAC, em nota enviada ao g1.

O registro da Qdenga foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos;
É aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações;
A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença.
Ela também poderá ser aplicada em quem já teve a doença.

Portanto, não há distinção entre quem teve ou não a dengue, desde que esteja dentro da faixa etária estipulada pela agência reguladora para aplicação das doses.

Até então, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante é recomendado somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte.


E no SUS? Ainda não há prazo para que a Qdenga seja disponibilizada na rede pública de saúde. A liberação depende da aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão que assessora o Ministério da Saúde na tomada de decisões desse tipo.

Eficácia da Qdenga

Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.

Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia European Medicines Agency também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.

Vacina do Butantan

O Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos começaram há mais de 10 anos e, agora, entraram na reta final.

Nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença. O estudo seguirá até todos os voluntários completarem cinco anos de acompanhamento, em 2024. A partir daí, o imunizante poderá ser submetido para aprovação da Anvisa.

Quinta, 22 Junho 2023 09:04

Como inovar para vencer?

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Rafael Bastos, docente e diretor-geral do Campus Bambuí, na região centro-oeste do estado, é o novo reitor eleito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). A votação ocorreu virtualmente no último dia 14, envolvendo estudantes, professores e técnicos administrativos nos 18 campi da instituição e na Reitoria, em Belo Horizonte. O resultado final foi divulgado na tarde dessa segunda-feira, 19, pela Comissão Eleitoral Central. No total, foram contabilizados, para o cargo de reitor, 10.642 votos válidos. Também houve escolha dos diretores de todas as unidades acadêmicas.

Quatro docentes concorreram ao cargo de dirigente máximo da Instituição. O professor Rafael Bastos obteve 34,82% dos votos da comunidade acadêmica, ficando à frente dos professores Carlos Bernardes (24,88%), de Formiga, Solange Rodrigues (18,04%), de Ouro Preto, e Flávio Godinho (2,78%), também de Bambuí.

Natural de Viçosa, Rafael Bastos Teixeira, 40 anos, é docente da Rede Federal desde 2008, quando ingressou no Cefet Bambuí - que, no mesmo ano, viria a se tornar campus do IFMG. Graduado em Zootecnia, é mestre e doutor na mesma área, tendo cursado, também, pós-doutorado no Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Leite da Embrapa. Especialista em Gestão Pública, foi eleito diretor-geral do Campus Bambuí por dois mandatos consecutivos e estava à frente da unidade desde 2015.

"Assumo o cargo de reitor com entusiasmo e comprometimento, ciente da importância do IFMG na construção de uma sociedade mais justa e igualitária por meio do acesso democrático ao conhecimento e à educação pública, gratuita e de qualidade. Juntos, faremos a diferença e construiremos um futuro ainda mais promissor para nossa instituição e as pessoas que fazem parte dela", declara Rafael Bastos. O novo reitor assumirá, no segundo semestre de 2023, a gestão de uma instituição que conta com 17 mil estudantes matriculados em 241 cursos. São mais de 2 mil servidores envolvidos em atividades acadêmicas e administrativas nos 18 campi, em cinco regiões de Minas, além da Reitoria, em Belo Horizonte, e do Polo de Inovação, em Formiga.

Diretores de campi

Nos campi, foram eleitos os seguintes diretores: Arcos - Niltom Vieira Junior, Bambuí - Humberto Carvalho, Betim - Reginaldo Ferreira, Congonhas - Robert Cruzoaldo, Conselheiro Lafaiete - João Victor Tereza, Formiga - Patrick de Oliveira, Governador Valadares - Tonimar Senra, Ibirité - Gustavo Pessoa, Ipatinga - Márcio Takeshi, Itabirito - Daniel Fonseca, Ouro Branco - Haroldo de Brito, Ouro Preto - Reginato Fernandes, Piumhi - Humberto Melo, Ponte Nova - Luciano Vilas Boas, Ribeirão das Neves - Maria das Graças de Oliveira, Sabará - Sabrina dos Santos, Santa Luzia - Wemerton Evangelista, São João Evangelista - Flávio Puff.

Os gestores eleitos assumirão o mandato de quatro anos (2023 a 2027). Até 3 de julho os resultados das eleições deverão ser homologados pelo Conselho Superior do IFMG. Em seguida, a documentação será apresentada ao Ministério da Educação, que marcará a posse do novo reitor. Este, por sua vez, dará posse aos diretores de campi.

A partir de 19 de julho, as pessoas jurídicas clientes da Caixa Econômica Federal começarão a pagar para fazer Pix. Autorizada pelo Banco Central (BC), a cobrança de tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas é praticada pela maioria dos bancos, mas não era feita pela Caixa.

Em nota, o banco desmentiu falsas notícias que circularam nessa segunda-feira (18) de que a tarifação atingiria outros tipos de clientes. A Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais continuarão a fazer Pix sem cobrança.

“A prática [tarifação do Pix para pessoas jurídicas] já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa em nota.

O comunicado também informou que a tarifa a ser aplicada às empresas que fazem Pix será uma das menores do mercado. O banco, informou a nota, mantém o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços.

Confira as tarifas de envio e recebimento do Pix para pessoa jurídica privada:

Pix transferência

• Envio de empresa para pessoa física por chave Pix, inserção de dados bancários ou iniciação de pagamento

• Envio entre empresas por chave Pix ou inserção de dados bancários

• 0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

Pix compra

• Empresa recebe Pix de pessoa física em operações de compra por chave Pix, inserção de dados bancários, iniciador de pagamento e Código QR estático

• Empresa recebe Pix de outra empresa por Código QR estático e iniciador de pagamento

• 0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Pix Checkout

• Empresa recebe Pix de pessoa física ou de outra empresa por Código QR dinâmico

• 1,20% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Começaram as inscrições para o Processo Seletivo Público Simplificado (PSPS) Nº 02/2023 da MGS. São mais de 40 cargos distribuídos em mais de cem cidades de Minas Gerais.

O processo seletivo possui remuneração de até R$ 11.342,25 e dentre os cargos ofertados estão o de Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Serviços Gerais, Porteiro/Vigia, Monitor Educacional e Ambiental e Viveirista.

O regime celetista oferece como benefícios: seguro de vida em grupo, vale alimentação e vale transporte. As escolaridades exigidas para participação no processo diferem de acordo com o cargo, mas passam por Ensino Fundamental Incompleto e Completo, Ensino Médio/Técnico e Ensino Superior.

As inscrições estão abertas exclusivamente pela Internet, no site do IBFC (www.ibfc.org.br). Todos os detalhes do processo seletivo 02/2023 estão descritos no edital.

*Com informações da Agência Minas