Escrito por Fábio Willians
Quarta, 04 Abril 2018 23:47
Que pese o elenco badalado do Cruzeiro, ninguém poderia esperar uma estreia tão tensa da Raposa em casa na Libertadores. Pressionado pelo tropeço frente ao Racing-ARG e a derrota no primeiro jogo da final do Mineiro, o time de Mano Menezes não conseguiu superar o Vasco, empatando com os cariocas por 0 a 0 e se complicando ainda mais no torneio continental. Mais um daqueles testes de fogo em 2018 que os celestes não regularam, apresentando dificuldades na hora do arremate, principalmente em um primeiro tempo sem um atacante.
Resta agora ao Cruzeiro, lanterna da chave e vaiado pela torcida, a missão de buscar sua primeira vitória na Libertadores no próximo dia 19 de abril, quando vai a Santiago encarar a Universidad de Chile. Ficou dramático. O triunfo é mais que a obrigação. Significa a sequência do sonho na chave. Mas antes tem o segundo jogo da final do Mineiro, no domingo, contra o Atlético. A torcida quer uma resposta.
O jogo
A escalação do Cruzeiro não deixava dúvidas de que seria difícil, mais muito difícil, superar o Vasco se o time insistisse na busca pelo gol por meio das bolas alçadas áreas. Afinal de contas, faltava ali na frente o homem referência. Raniel, com dores musculares sequer foi relacionado, e Mano preferiu colocar Thiago Neves um pouco mais centralizado, deixando Sassá no banco de reservas.
Dito e feito. A Raposa até começou mais incisiva, assustou com um chute de Arrascaeta e depois um toquinho de Thiago Neves após cruzamento. Porém, como era previsto, o vício nas jogadas pelas laterais e as bolas alçadas à área estabeleceu-se de vez. Foram 16 cruzamentos e ninguém para mandar às redes. Para se ter ideia, o jogador que mais finalizou do Cruzeiro foi Dedé, duas vezes de cabeça. Depois das críticas ao desempenho da zaga, o camisa 26 foi o titular no lugar de Murilo.
O Vasco, longe de ser uma ameaça constante, quase chegou em um cruzamento de Wagner para Riascos e abafado por Egídio. Era notório que algo precisava mudar na Raposa. Na volta do intervalo, Mano sacou Rafinha, em noite apagadíssima, e colocou em campo Sassá. Enfim, o Cruzeiro tinha um atacante de ofício para ao menos infernizar a defesa rival.
Mesmo com uma referência ofensiva, o time de Mano encontrava dificuldades. Os cariocas, sem nada a ver com isso, colocaram Fábio para trabalhar. Paulinho chutou e a bola desviou em Cabral. O camisa 1 da Raposa operou um milagre. A tensão crescia com o passar do tempo. Os cariocas apertavam. Sassá, por duas vezes, quase fez, parando em Martín Silva. Mas o 0 a 0 para a tristeza dos cruzeirenses não saiu do placar.
Nota triste
Paulinho, principal estrela do Vasco, acabou deslocando o cotovelo em uma dividida pelo alto. Ele precisou deixar o campo para receber atendimento médico. Voltou para o banco de reservas com o braço esquerdo enfaixado.
FONTE: JOSIAS PEREIRA @SUPERFC
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